Dia 1 de Maio Dia da Mãe
Que dia tão velho, tão velho como o tempo,
que dia tão novo, tão novo de amor...
A melhor maneira de celebrar a mãe é recordar poetas e sentimentos de poetas.
Aqui fica a escolha entre muitas. Um texto de Matilde Rosa Araújo.
Minha mãe tem flores
nos olhos.
Sacos de estrelas
nas mãos, nos braços,
luas brancas nos seios de seda.
e é grande como o mundo
e eu chamo-lhe:- Mãe.
Matilde Rosa Araújo
A guitarra da boneca
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
Dia Internacional do Livro Infantil
A 2 de Abril de 2011 comemora-se o Dia Interncional do Livro Infantil no aniversário de Hans Christian Andersen , escritor dinamarquês cuja obra continua a fazer a delicia dos leitores jovens. Algumas obras disponíveis em http://nonio.eses.pt/contos/andersen.htm.
A DGLB para assinalar esta data publicou este cartaz de autoria de Bernardo Carvalho que é distribuido em todas as bibliotecas públicas e livrarias.
O IBBY (International Board on Books for Young People)
divulga anualmente uma mensagem de incentivo à leitura dirigida às crianças de todo o mundo. Este ano a mensagem pertence a Aino Pervik* e chama-se The Book Remembers. A versão traduzida para português chama-se O livro recorda (tradução de José António Gomes).
O LIVRO RECORDA*
“Quando Arno e o seu pai chegaram à escola, as aulas já tinham começado.”
No meu país, a Estónia, quase toda a gente conhece esta frase de cor. É a primeira linha de um livro intitulado Primavera. Publicado em 1912, é da autoria do escritor estónio Oskar Luts (1887-1953).
Primavera narra a vida de crianças que frequentavam uma escola rural na Estónia, em finais do século xix. O Autor escrevia sobre a sua própria infância e Arno, na verdade, era o próprio Oskar Luts na sua meninice.
Os investigadores estudam documentos antigos e, com base neles, escrevem livros de História. Os livros de História relatam eventos que aconteceram, mas é claro que esses livros nunca contam como eram de facto as vidas das pessoas comuns em certa época.
Os livros de histórias, por seu lado, recordam coisas que não é possível encontrar nos velhos documentos. Podem contar-nos, por exemplo, o que é que um rapaz como Arno pensava quando foi para a escola há cem anos, ou quais os sonhos das crianças dessa época, que medos tinham e o que as fazia felizes. O livro também recorda os pais dessas crianças, como queriam ser e que futuro desejavam para os seus filhos.
Claro que hoje podemos escrever livros sobre os velhos tempos, e esses livros são, muitas vezes, apaixonantes. Mas um escritor actual não pode realmente conhecer os sabores e os cheiros, os medos e as alegrias de um passado distante. O escritor de hoje já sabe o que aconteceu depois e o que o futuro reservava à gente de então.
O livro recorda o tempo em que foi escrito.
A partir dos livros de Charles Dickens, ficamos a saber como era realmente a vida de um rapazinho nas ruas de Londres, em meados do século xix, no tempo de Oliver Twist. Através dos olhos de David Copperfield (coincidentes com o olhar de Dickens nessa época), vemos todo o tipo de personagens que ao tempo viviam na Inglaterra — que relações tinham, e como os seus pensamentos e sentimentos influenciaram tais relações. Porque David Copperfield era de facto, em muitos aspectos, o próprio Charles Dickens; Dickens não precisava de inventar nada, ele pura e simplesmente conhecia aquilo que contava.
São os livros que nos permitem saber o que realmente sentiam Tom Sawyer, Huckleberry Finn e o seu amigo Jim nas viagens pelo Mississippi em finais do século xix, quando Mark Twain escreveu as suas aventuras. Ele conhecia profundamente o que as pessoas do seu tempo pensavam sobre as demais, porque ele próprio vivia entre elas. Era uma delas.
Nas obras literárias, os relatos mais verosímeis sobre gente do passado são os que foram escritos à época em que essa mesma gente vivia.
*Tradução: José António Gomes
*A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.
A DGLB para assinalar esta data publicou este cartaz de autoria de Bernardo Carvalho que é distribuido em todas as bibliotecas públicas e livrarias. O IBBY (International Board on Books for Young People)
divulga anualmente uma mensagem de incentivo à leitura dirigida às crianças de todo o mundo. Este ano a mensagem pertence a Aino Pervik* e chama-se The Book Remembers. A versão traduzida para português chama-se O livro recorda (tradução de José António Gomes).
O LIVRO RECORDA*
“Quando Arno e o seu pai chegaram à escola, as aulas já tinham começado.”
No meu país, a Estónia, quase toda a gente conhece esta frase de cor. É a primeira linha de um livro intitulado Primavera. Publicado em 1912, é da autoria do escritor estónio Oskar Luts (1887-1953).
Primavera narra a vida de crianças que frequentavam uma escola rural na Estónia, em finais do século xix. O Autor escrevia sobre a sua própria infância e Arno, na verdade, era o próprio Oskar Luts na sua meninice.
Os investigadores estudam documentos antigos e, com base neles, escrevem livros de História. Os livros de História relatam eventos que aconteceram, mas é claro que esses livros nunca contam como eram de facto as vidas das pessoas comuns em certa época.
Os livros de histórias, por seu lado, recordam coisas que não é possível encontrar nos velhos documentos. Podem contar-nos, por exemplo, o que é que um rapaz como Arno pensava quando foi para a escola há cem anos, ou quais os sonhos das crianças dessa época, que medos tinham e o que as fazia felizes. O livro também recorda os pais dessas crianças, como queriam ser e que futuro desejavam para os seus filhos.
Claro que hoje podemos escrever livros sobre os velhos tempos, e esses livros são, muitas vezes, apaixonantes. Mas um escritor actual não pode realmente conhecer os sabores e os cheiros, os medos e as alegrias de um passado distante. O escritor de hoje já sabe o que aconteceu depois e o que o futuro reservava à gente de então.
O livro recorda o tempo em que foi escrito.
A partir dos livros de Charles Dickens, ficamos a saber como era realmente a vida de um rapazinho nas ruas de Londres, em meados do século xix, no tempo de Oliver Twist. Através dos olhos de David Copperfield (coincidentes com o olhar de Dickens nessa época), vemos todo o tipo de personagens que ao tempo viviam na Inglaterra — que relações tinham, e como os seus pensamentos e sentimentos influenciaram tais relações. Porque David Copperfield era de facto, em muitos aspectos, o próprio Charles Dickens; Dickens não precisava de inventar nada, ele pura e simplesmente conhecia aquilo que contava.
São os livros que nos permitem saber o que realmente sentiam Tom Sawyer, Huckleberry Finn e o seu amigo Jim nas viagens pelo Mississippi em finais do século xix, quando Mark Twain escreveu as suas aventuras. Ele conhecia profundamente o que as pessoas do seu tempo pensavam sobre as demais, porque ele próprio vivia entre elas. Era uma delas.
Nas obras literárias, os relatos mais verosímeis sobre gente do passado são os que foram escritos à época em que essa mesma gente vivia.
*Tradução: José António Gomes
*A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY (International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.
domingo, 20 de março de 2011
terça-feira, 1 de junho de 2010
Leituras na Pré - 3ºC
No dia 28 de Maio, o 3ºC deslocou-se ao Jardim de Infância de Silves para ler uma história aos meninos da educadora Tila. A obra escolhida foi "Viva o Peixinho!", de Lucy Cousins. Os meninos adoraram a história, até porque têm um aquário com quatro peixinhos na sala! De seguida, pintaram e colaram pequenos papéis em fotocópias dos peixinhos referidos no livro! Os trabalhinhos ficaram fantásticos!
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Campeonato de Ortografia
Na Semana da Leitura foram entregues os prémios aos vencedores do Campeonato de Ortografia. Parabéns à Carmen, do 4ºA, à Rita, do 4ºB, ao Artiom e ao Gheorghe, do 4ºC!
sábado, 15 de maio de 2010
Semana da Leitura 2010
Mais um ano, mais uma Semana da Leitura! Este ano, tivemos inúmeras actividades onde foi determinante a participação de toda a comunidade educativa: Feira do Livro Usado, Leitura aos mais novos, Um Mergulho na Leitura, Contador de Histórias - Afonso Dias, Hora do Conto, Restaurante das Letras... Aqui fica um pequeno filme que resume as diferentes iniciativas desta semana, onde se pretendeu, acima de tudo, estimular nos nossos alunos o prazer de LER!
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Semana Da Ciência
Realizou-se, de 12 a 16 de Abril, a Semana da Ciência na nossa escola. Na biblioteca, as turmas dos 1º, 2º e 3º anos ouviram a história "Ainda Nada?", de Christian Voltz e as turmas de 4º ano fizeram uma webquest sobre animais em vias de extinção. Tiveram também oportunidade de experimentar alguns materiais, como as lupas e os microscópios! Aqui ficam algumas fotos dessas actividades!
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